Mais do mesmo não obrigado!

Laurinda Alves, Candidata Europeia do Movimento Esperança Portugal

Fiquei extremamente chocado com as declarações da candidata europeia do Movimento Esperança Portugal (MEP) a quando da oficialização da candidatura ao Parlamento Europeu.

Se por um lado já acreditava que o surgimento do MEP tinha sido uma forma de ocultar outros Movimentos que têm ideias novas e concretas para Portugal, ontem o discurso da candidata Laurinda Alves veio confirmar os meus piores receios.

Num discurso claramente ao estilo do candidato socialista, Vital Moreira, a candidata referiu sem pragmatismos e sem margens para dúvidas de interpretação que as eleições em questão eram Europeias e que portanto não faria sentido discutir questões sobre Portugal, isto é, questões internas.

Não poderia discordar mais de tal afirmação!

Não é por serem Eleições Europeias que esquecemos o que somos e onde têm que estar as nossas prioridades. Portugal tem sempre que vir em 1º lugar. Temos que defender todas as questões portuguesas em primeiro lugar.

Costumo afirmar que mais tarde ou mais cedo todos mostram as verdadeiras cores de que são feitos, e infelizmente para o MEP mostraram antes do apito inicial para o jogo as verdadeiras cores. Tem que ficar cada vez mais claro que ser político ou pertencer a um partido político não pode ser sinónimo de progressão pessoal. O estar na política tem que ser levado como um orgulho por estar na linha da frente para defender os interesses dos portugueses e de Portugal, nunca os interesses pessoais e dos amigos.

Para grandes males, bons remédios…não à falsa esperança para Portugal.